by Juarez Barbosa Juarez Barbosa

Métodos de avaliação de Risco

Existem diferentes metodologias de ranqueamento de risco, os primeiros métodos foram desenhados pela NASA, visando avaliar riscos das missões especiais, que consistia de sistemáticas de avaliação da confiabilidade de sistemas.

O ranqueamento do risco nada mais é que usar uma ferramenta para permitir tomada de decisão. Quanto mais criterioso for seu levantamento de dados mais certeza vai ter em sua decisão.

Risco então é “Algo Mensurável”, Risco é composto de duas variáveis, uma é a probabilidade que nada mais é as chances de algo acontecer e a outra é a sua consequência ou severidade.

matriz de risco

A Matriz de Risco figura acima é uma ferramenta muito utilizada para comparar diversos riscos levando em consideração a severidade e a probabilidade de o evento ocorrer e seu impacto no negócio, local ou sistema que está sendo avaliado.

Risco é então uma grandeza que é composta de duas variáveis, “Probabilidade e Severidade”, na falta de qualquer uma destas variáveis você não pode determinar o risco.

Kevin Knight, Autor de Uncertainty and Profits, sabiamente propôs uma diferenciação entre risco e incerteza. “Uma situação de risco é aquela na qual pode se associar aos resultados uma distribuição de probabilidade. Diferentemente, uma situação incerta é aquela que não se pode associar nenhuma probabilidade”

Questionando o Método

A epistemologia, também chamada teoria do conhecimento, é o ramo da filosofia interessado na investigação da natureza, fontes e validade do conhecimento. Entre as questões principais que ela tenta responder estão às seguintes:

O que é o conhecimento?

Como nós o alcançamos?

Podemos conseguir meios para defendê-lo contra o desafio cético?

Immanuel Kant (1724-1804), importante filósofo da era moderna causou uma revolução epistemológica renovando inteiramente a questão da objetividade do saber ao afirmar que “Em vez de procurar conhecer as coisas afirma que antes é preciso examinar o próprio modo de conhecer, suas possibilidades e seus limites.”

 Esta crítica é perfeita e inevitável sempre quando estivermos aferindo e avaliando coisas ou situações, devemos sempre questionar o método verificar se ele é capaz de nos trazer uma resposta confiável em relação à precisão ou qualidade que nós estamos buscando como resultado.

Por exemplo, suponhamos que estejamos querendo checar uma dimensão de um objeto que foi fabricado com a medida de 10,30 + 08, neste caso se formos usar como instrumento uma régua milimetrada, a precisão de seu instrumento de medição não vai permitir obter a resposta necessária e precisa, para tomada de decisão, por exemplo.

Método Qualitativo

Muitas empresas utilizam o método qualitativo para fazer seu levantamento do risco do negócio, este método utiliza julgamento pessoal de profissionais experientes para determinação do risco através de uma ferramenta chamada FMEA.

Seria de modo simples você listar todos os riscos e uma determinada atividade e na outra ponta ir colocando uma avaliação de risco conceituando a probabilidade ou ocorrência, por exemplo, em alto, médio e baixo.

Ele apresenta vantagens de permitir construir uma matriz de risco facilmente, com maior rapidez, mas apresenta como ponto fraco a subjetividade da análise e deficiente determinação da probabilidade.

Este método deve ser usado quando se tem muita dificuldade de determinar o risco de modo probabilístico, seja porque não há histórico confiável sobre o assunto em análise, ou estamos falando de algo novo, de ineditismo.

Método Quantitativo

Método quantitativo é o método que associa acada severidade uma probabilidade de ocorrência, quando se tem um bom histórico de eventos este método vai permitir uma tomada de decisão criteriosa. Sabemos que 80% do histórico passado volta a ocorrer se nenhuma ação é tomada, isto permite elaborar um plano de gestão de risco cuidadoso e também porque não um plano de ação de melhoria de performance também.

É um método mais trabalhoso para construção da matriz de risco, porém muito mais consistente e recomendável, principalmente quando se tem um bom histórico de eventos em relação ao item que está sendo trabalhado.